Criatividade = relevância e inovação.  

Negócios que buscam conquistar e manter a relevância em um mercado tão dinâmico, precisam equilibrar a maximização e a criatividade.

80% dos brasileiros que integraram estudo sobre criatividade concordam que todas as pessoas podem ser criativas e que a criatividade pode ser treinada, segundo Panorama da Criatividade no Brasil, 2022 (Faber Castell). Para aqueles que não se consideram criativos, as principais barreiras para a criatividade são o medo de: errar, falhar, da rejeição, reprovação, ou até mesmo da mudança (62%), falta de estímulos/incentivos (43%) e falta de recursos, como dinheiro, materiais, etc.(30%).  

De outro lado, a maximização da produtividade vem sendo a prioridade para muitas empresas, como aponta a Pesquisa Panorama 2025, em que 51% dos empresários (as) julgam essencial treinar times de alta performance e 75% já investem em novas tecnologias para acelerar a transformação digital. (Amcham e Humanizadas). 
 
Enquanto o foco em eficiência e desempenho pode trazer resultados rápidos, ele também pode sufocar a criatividade, habilidade essencial para a inovação e adaptação em um mercado em constante mudança. 

O ambiente corporativo tem valorizado cada vez mais os resultados rápidos e palpáveis, com metas frequentemente medidas em números e prazos apertados. A cultura organizacional em que longas horas e multitarefas são vistas como indicadores de sucesso, geralmente deixa pouco espaço para a reflexão e a incubação de ideias criativas, que muitas vezes requerem tempo e descanso mental. 

Estaria a busca incessante pela maximização, influenciando a capacidade criativa dos negócios?  

Apesar de a busca pela maximização estar a todo o vapor, a demanda por criatividade é cada vez maior. Isto se dá em razão de as questões complexas dos negócios exigirem a criatividade como base para a solução de desafios e inovação, como nunca antes.  
Em linha com esta máxima, o relatório Future Jobs (2024), lançado pelo Fórum Econômico Mundial, elaborado após escuta de mil empregadores em todo o mundo e que leva em conta fatores como inteligência artificial, transição verde, além de mudanças geográficas e econômicas, aponta o pensamento criativo, como principais habilidades exigidas pelos trabalhadores.  

Habilidades exigidas aos trabalhadores

  • 1. Pensamento analítico 
    2. Resiliência, flexibilidade e agilidade 
    3. Liderança e influência social 
    4. Pensamento criativo 
    5. Motivação e autoconhecimento

O case Award Creativity Score (ACS), Índice de Criatividade

O case Award Creativity Score (ACS), Índice de Criatividade 
O maior festival de criatividade do mundo é território em que o Brasil possui um histórico muito respeitado. 
Com presença sólida nos júris desde a década de 70 do Cannes Lions, o país acumula 1.911 Leões.  
Este ano, o Brasil acaba de ser escolhido como o primeiro “Creative Country of the Year na história do festival. 
A edição deve ser marcada por uma homenagem especial, celebrando seu papel como potência criativa global, uma marca que reconhece não apenas o desempenho brasileiro no festival, mas também sua criatividade como motor de transformação cultural, social e econômica.  
O festival de Cannes foi base para um índice criado pela Mckinsey , que levou em conta os prêmios concedidos anualmente para excelência em publicidade e marketing, os Leões de Cannes.  
A composição do índice ACS (2017) pondera três fatores: (i) o número total de Leões conquistados por cada empresa entre 2001 e 2016, com pontuação maior atribuída aos prêmios de maior prestígio; (ii) a amplitude das categorias representadas e (iii) a consistência ao longo do tempo com base no número de anos que a empresa recebe um prêmio. A aplicação do índice constatou que as empresas mais criativas se saem melhor que suas concorrentes em duas métricas fundamentais, sendo: 
1. Performance Financeira 
2. Índice de Inovação [Innovation Score]  
 

As métricas não significaram uma relação direta entre subir ao pódio em Cannes e obter os melhores índices de mercado ou inovar mais que os concorrentes. Porém, ao examinar os dados mais a fundo, a consultoria identificou que as empresas mais criativas adotavam um conjunto de quatro práticas de negócios que impulsionavam sua criatividade, sua capacidade de inovar e sua habilidade em traduzir essas virtudes em valor para o negócio. 
O estudo resultou de uma pesquisa para identificar práticas associadas à criatividade, que contou também com a aplicação de um Diagnóstico de Inovação. Combinados, os dados de Criatividade e de Inovação mostraram que as empresas que constantemente se saem bem em Cannes distinguem-se em quatro práticas do dia a dia que transformaram criatividade em crescimento. São elas: 

1) Incorporam a criatividade no seu dia a dia e o compromisso com a criatividade determina como o dinheiro é gasto: 

30% das empresas com ACS superior discutiam criatividade e inovação em mais da metade das reuniões do conselho de administração. 70% das empresas viam os gastos de marketing como um investimento, não como uma despesa. Além disso, quase um quarto das empresas priorizavam mais os gastos de marketing do que outras categorias do orçamento, algo que praticamente nenhuma das outras empresas faz. Por considerarem os gastos de marketing mais como um custo das mercadorias vendidas do que como uma despesa operacional discricionária, essas empresas conseguiam administrar a alocação de recursos e a tomada de decisões de uma maneira diferente.  

2) São especialistas nos próprios clientes:

As empresas mais criativas empregam duas práticas específicas com mais frequência do que as demais: primeiro, elas observam regularmente os clientes no seu próprio ambiente, além de entenderem os problemas que os clientes buscam resolver recorrendo a seus produtos e serviços. Outro ponto importante é que combinam insights sobre as necessidades dos clientes com tecnologias e novos modelos de negócio, em busca de criarem soluções ainda não exploradas.

 3) Agilidade na tomada de decisões

Para começar, as empresas com o ACS superior tomam decisões a uma velocidade maior e encorajam seus funcionários a “assumirem riscos”. Embora ajam rapidamente, elas não deixam de ser rigorosas e sempre buscam definir resultados específicos, com clareza de quem é responsável por entregar, o quê e quando, além de monitorar o alcance dos objetivos.

4) Adaptam-se constantemente:

A adaptação significa aplicar dados e análises para entender como os clientes reagem frente a um novo produto ou campanha, e agir rapidamente para remodelar a oferta de acordo com esse novo entendimento. São capazes de trabalhar de maneira ágil, o que começa com a criação de equipes multifuncionais com autoridade para agir, evitando assim atrasos na obtenção de aprovações. 

A criatividade nasce ao se “trabalhar o problema” e ao adotar práticas de gestão que estimulem a geração de insights para transformá-los em resultados tangíveis para o negócio. 
Estimular a criatividade pode impulsionar os negócios, veja como é possível praticar: 

  • Promova a diversidade: Valorize a pluralidade de ideias e experiências. 
  • Incentive a colaboração: Crie espaços físicos e ambientes informais para a interação.  
  • Invista em capacitação: Ofereça cursos, conferências e eventos para troca de experiências.  
  • Incentive as ideias: Valorize a geração de ideias, registre as ideias e recompense a criatividade. 
  • Promova o pensamento divergente: Encoraje a equipe a questionar o status quo.  
  • Incentive a troca de cadeiras: Promova a quebra de rotina e a troca de funções.  

E você? Quer uma estratégia criativa e inovadora para o seu negócio?  

A Recíproka tem jornadas de planejamento que exploram a criatividade da liderança e catalisam a inteligência do time. 
A gente faz as perguntas certas para os líderes que querem virar o jogo. 
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Escrito por Recíproka Estratégia.