Brasileiro não planeja porque não tem tempo ou não tem tempo porque não planeja?

Já parou para pensar que a ausência de uma cultura de planejamento no Brasil afeta diversos âmbitos da nossa sociedade e até ajuda a determinar a forma como estabelecemos relações interpessoais? 

Vai dizer que nunca reparou que brasileiro não é lá muito do tipo que planeja? O que, você é? Se sim, saiba que você é uma exceção. 

A importância de planejar

O Brasil viveu sucessivamente, ao longo de toda a sua história (e vamos combinar que segue vivendo), períodos de muita instabilidade política e econômica.

O inconstante é a nossa constante.

Então não é de se estranhar que exista na sociedade brasileira uma lógica imediatista, e um talento coletivo para o improviso, o famoso “jeitinho brasileiro”. Características de quem não planeja.

É claro que ser flexível e ter criatividade nas adversidades são qualidades importantes, contudo esse contexto promove uma sociedade limitada em pensar no longo prazo.

Podemos considerar desde questões corriqueiras até as mais complexas, nos âmbitos pessoais e nos profissionais.

Em geral temos muita habilidade em encontrar saídas emergenciais para questões do agora, sobrando pouco espaço para análises, reflexões, desenhos de rota, previsão de problemas e persistência na busca por objetivos de mais longo prazo.

Sem desculpa de não planeja porque não tem tempo. É possível aprender a planejar.

Outro fator que contribui diretamente com o pouco planejar dos brasileiros é a educação, que desempenha um papel fundamental no desenvolvimento desse tipo de habilidade. 

Se a educação de base no Brasil sofre seriamente com a escassez de recursos, infelizmente não sobra muito lugar para o estímulo ao pensamento crítico, tomada de decisão e visão estratégica, o que resulta em uma população infelizmente pouco preparada para tratar de questões complexas e com visão sistêmica.

Somam-se a isso, ainda, as desigualdades socioeconômicas, que obrigam a maior parte dos brasileiros a direcionar seus esforços nos sentidos de suprir necessidades básicas.

De fato, esperar que sejamos um país capaz de se planejar para o futuro chega a beirar a ingenuidade. 

Contudo e se dissermos que esse é justamente o contexto social e cultural onde planejar se faz mais necessário?

Prejuízos de quem não planeja

A falta de planejamento leva, fatalmente, ao desperdício de recursos de diversas naturezas: financeiros, naturais, humanos, materiais, de tempo.

Como consequência, projetos são mal executados, o dinheiro é mal-gasto, pessoas ficam exaustas e desmotivadas, a cidades ficam uma bagunça, o trânsito fica caótico, os serviços são ineficientes, o meio ambiente é degradado, a biodiversidade é reduzida…

E no final, ninguém planeja e todo mundo corre atrás do rabo o tempo todo. E Aí tudo isso junto resulta em mais instabilidade econômica, em mais desigualdade social, em mais ineficiência nas organizações e até em mais burnout.

Será então que o planejamento e tudo o que vem com ele, como a visão sistêmica, a integração, a capacidade de antever, de se precaver e até de melhor aproveitar as oportunidades é a chave do sucesso?

Em suma, desde o âmbito individual, empresarial e até o governamental, a cultura do planejamento pode ser uma aliada poderosa para garantir um desenvolvimento sustentável a longo prazo.

Ahãm, na teoria é ótimo, mas na prática não sabe nem por onde começar? 

Chega de culpar a falta de tempo. Fala com a Recíproka.

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