De especialista e louco, todo mundo tem um pouco

É, parece que os “especialistas” não são mais como antes. 

As coisas mudaram tanto que fica até difícil não usar essas aspas aí no “especialista”.

Na dinâmica social contemporânea, está complicado entender o que é, de fato, conhecimento técnico aprofundado – e atualizado, porque tudo muda o tempo todo no mundo, como sabiamente disse o Lulu já lá no começo dos anos 80 – de interesses (ou dos famigerados publis) e dos achismos, pois tem muita gente por aí confundindo gente como a gente com essa máxima de que “tudo é questão de opinião”. Difícil, hein?

A precarização do conhecimento.

Nos últimos anos, vem surgindo uma crescente preocupação no meio acadêmico, empresarial e entre cuidadores de jovens e crianças em relação à precarização do conhecimento. 

Essa diminuição da qualidade do entendimento sobre questões e do repertório técnico e cultural é um dos impactos da proliferação das redes sociais, pois na atualidade tudo acontece em uma velocidade tão grande que o tempo de maturar ideias é escasso.

Conteúdos rasos, pouco fundamentados ou meramente desimportantes, produzidos, em alguns casos, por pessoas com muita audiência e pouco compromisso, são ilimitadamente difundidos e acabam por roubar um espaço importante no tempo e na cabeça da gente.

Anda difícil distinguir as informações precisas das falsas, ou daquelas guiadas por acordos comerciais, né?

Com isso, vira e mexe teorias aleatórias são apresentadas como fatos e levam à confusão em relação a conhecimentos científicos estabelecidos. Olha que ruim…

É tempo de exercitar nosso lado crítico.

Para não cairmos em armadilhas, é saudável questionar e examinar, ouvir mais gente, concatenar e encadear as ideias. Devemos exercer nossa crítica e de maneira fundamentada e baseada em evidências, colaborar para fornecer às pessoas habilidades e ferramentas para que façam avaliações críticas, conclusivas e que, de preferência, direcionem planos de ação consistentes.

A facilitação e a cocriação são abordagens valiosas para lidar com o conhecimento impreciso, pulverizado e pouco conclusivo, e promover a construção colaborativa de ideias e soluções.

Essas abordagens reúnem as diferentes perspectivas, experiências e conhecimentos acerca de um tema, para criar um ambiente propício à aprendizagem e à inovação.

Porque essas confusões e imprecisões acontecem também no dia a dia das empresas, não é mesmo?

Quer saber mais sobre processos de facilitação e cocriação?

Então não perde nosso próximo post, porque a gente manja tudo sobre o assunto. E não é papinho de especialista de beira de estrada 😉

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