É mais valioso dar boas respostas ou fazer boas perguntas?

Se você respondeu “fazer boas perguntas”, provavelmente você é alguém hábil em enxergar relações de causa e consequência, em visualizar engrenagens situacionais e prever cenários de futuro. E, de quebra, deve ser excelente em elaborar boas respostas. Não exatamente? Então vem com a gente. 

Yes, nós temos as respos… Ops! Nós temos PERGUNTAS! Sim!

Desenvolver um mecanismo cerebral ágil, de pensamento sistêmico e criativo, é reflexo da construção da capacidade e produto do exercício constante de fazer boas perguntas – para si mesmo, para os livros, para os buscadores e para outras pessoas: especialistas, professores, colegas de trabalho, amigos, crianças, todo mundo é fonte. É sobre curiosidade e interesse genuíno, afinal.

Perguntar tem vitamina e faz crescer. 😉

Para alguns, o ato de perguntar mostra vulnerabilidade, pois seja você boomer, X ou Y, fomos treinados para ter respostas na ponta da língua, não para fazer perguntas.

A começar pelo banco da escola: Quem sabe a resposta levanta a mão primeiro! Sabe responder à prova, tira a nota mais alta! Quem não sabe essa resposta é burro. Quem pergunta demais é porque não entende nada… Ainda bem que a educação 4.0 está mudando, estimulando os alunos a perguntarem mais do que a responder. Contudo isso é tema para outro post.

Pergunta não é banana, mas devia ser tão comum, tão acessível e tão democrático quanto, pois pergunta é alimento. É ampliação de repertório, é exercício de flexibilidade, é senso de criticidade, reflexão e análise. É conexão e criação de vínculo entre pessoas, combustível para criatividade. Isso aí mesmo, justamente um monte de coisa que no corre-corre do dia a dia a gente não tem tempo de fazer.

Em suma perguntar é suprir uma necessidade básica: A necessidade de evolução.  

Ao formular perguntas relevantes e bem direcionadas, o que se busca é a compreensão profunda de uma determinada questão e o design de hipóteses de solução. Essa é a prática é essencial para resolver problemas, dos simples aos complexos, sejam eles de negócio ou não. Quanto mais completo e diverso o entendimento sobre um desafio e seu contexto, maiores são as chances de se chegar a soluções resolutivas e sustentáveis.

Boas perguntas + escuta ativa = respostas transformadoras.

Mas tem um detalhe (sim, sempre tem um porém nessa vida): Fazer boas perguntas só funciona se você puser no pacote a capacidade da escuta ativa.

A escuta ativa, sobre a qual você provavelmente já ouviu falar (principalmente porque ela está na moda), é uma habilidade de comunicação que envolve emprestar atenção completa e consciente ao que está sendo dito por outra pessoa, buscando compreender plenamente e genuinamente sua mensagem. Isso mesmo, “emprestar” e não “prestar”, porque você tem que dar uma parte de você, da sua atenção nesse processo de interação com o outro, se colocar no lugar, empatizar, calçar o sapato – chame do que quiser, os nomes vivem mudando. Entrar de cabeça nessa troca, com respeito genuíno, sem completar a frase do amiguinho, sem desconfiar, sem criticar, sem torcer o nariz. 

Fácil, né? Não? Pois é espaço apertado e mágico ao mesmo tempo, esse de saber perguntar e provocar reflexões relevantes, de escutar ativamente opiniões diversas e de conectar informações com o foco em resolver problemas que a Recíproka ocupa. Facilitando perguntas e escutas, promovendo um ambiente seguro de trocas e debates, dando estrutura para que as ideias sejam consideradas e concatenadas, e conduzindo o grupo na construção de soluções convergentes e poderosas.

É, é bom demais, é verdade e é a especialidade da Recíproka. Fala com a gente.

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