O “peso” financeiro do ESG para os negócios

Você já ouviu falar sobre ESG? 

Essa sigla em inglês, que significa Sustentabilidade, Social e Governança em português, está diretamente relacionada a gestão dos negócios.

O tema vem ganhando cada vez mais adeptos, incluindo os CFOs, pois desperta bastante curiosidade sobre seu impacto financeiro. Vamos entender melhor.

A origem e o atual cenário do ESG

O ESG surgiu a partir de uma iniciativa da ONU em conjunto com instituições financeiras, com o objetivo de sensibilizar o mercado de capitais para a busca de soluções em prol do desenvolvimento sustentável. Desde sua introdução em 2004, essa abordagem tem se expandido consideravelmente no mercado financeiro, como podemos ver a seguir:

1)

Até 2025, estima-se que mais de 50% dos ativos de fundos mútuos europeus estarão em fundos que consideram critérios ESG (PwC, 2020).

2)

No Brasil, os fundos ESG captaram cerca de R$ 2,5 bilhões em 2020 (Morningstar, 2021).

3)

O ISE (Índice de Sustentabilidade Empresarial) foi criado em 2005 para refletir o retorno médio de uma carteira de ações de empresas de capital aberto listadas na B3, que incorporaram os valores ESG em sua pauta. Desde sua criação, o ISE apresentou um retorno consideravelmente superior ao índice Ibovespa, atingindo 296% contra 223% (Estadão, 17/08/2020).

4)

O Conselho Monetário Nacional (CMN) aprovou a Resolução CMN № 4.945 em 15 de setembro de 2021, que trata da Política de Responsabilidade Social, Ambiental e Climática (PRSAC) e busca a efetividade das ações relacionadas a essas áreas.

5)

A Ambima, Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais, listou 22 fundos de ações e renda fixa como sustentáveis, dos quais 17 têm a sustentabilidade como propósito e receberam o sufixo IS, de Investimento Sustentável (Ambima, 2022).

6)

A Organização Internacional de Valores Mobiliários (Iosco), que reúne mais de 90% dos reguladores do mercado de capitais em todo o mundo, recomendou a seus integrantes basear suas normas segundo as diretrizes do ISSB (International Sustainability Standards Board), o Conselho Internacional de Padrões de Sustentabilidade. (Valor Econômico, 27/07/2023).

Impacto para as empresas

As empresas que não levarem em consideração as questões ambientais, sociais e de governança podem enfrentar dificuldades para atrair investimentos, crescer e competir, pois a relevância do ESG já não pode ser negada.

Contudo, aquelas que adorem práticas ESG podem se beneficiar de uma série de vantagens competitivas, pois a sigla compete relevância ao negócio.

Em suma, esta é uma relação ganha-ganha, pois gera valor compartilhado entre todas as partes – negócios, meio ambiente e a sociedade.

O modelo de negócios da Recíproka

O mundo mudou e a forma como se realiza o Planejamento Estratégico também precisa ser atualizada.

A Recíproka envolve líderes e times em um processo de planejamento ágil, que empodera o grupo a analisar criticamente os desafios de negócio pois usa a sistematização de suas próprias expertises somadas ao know-how da Recíproka.

Nosso modelo de negócios prevê que nossos clientes contribuam automaticamente com o pilar Social do ESG, pois na Recíproka, todo projeto tem parte de seu investimento revertida para uma iniciativa social própria.

Quer saber como isso acontece? Continue seguindo nossas páginas nas mídias sociais ou fala com a gente :=)

O ESG faz parte de um novo cenário, contudo a prática trará benefícios para toda a sociedade. Envie uma mensagem e vamos falar sobre sua estratégia ESG.