Planejamento Estratégico Colaborativo: Quanto mais mãos, melhor!

Planejamento estratégico: Você já ouviu a expressão “pra quem não sabe para onde vai, qualquer caminho serve”, mesmo que não for o melhor, não é?  

Essa máxima vale para o ambiente de negócios, pois o planejamento estratégico deva ser considerado um guia a ser vivenciado de forma colaborativa.

Independentemente da sua empresa ser uma startup, uma empresa de médio porte ou uma multinacional, algum nível de planejamento estratégico deve existir.

O planejamento pode ser no formato mais tradicional, com planos de 3 ou 5 anos, ciclos de metas de 1 ano e “revisões” semestrais com indicadores de gestão ou até algo mais ágil e mais flexível como a gestão por OKRs (Objective Key Results), composta por um sonho, por OKRs estratégicos anuais e ciclos trimestrais de OKRs da empresa, dos times, e dos colaboradores.

Contudo, depois de algum tempo conduzindo e facilitando processos envolvendo planejamento estratégico em organizações, percebemos que, de fato, o que faz diferença é o nível de envolvimento dos líderes e times na construção do plano.

Em suma, resultados, nível de engajamento e fortalecimento da cultura são alguns fatores que tendem a influenciar a escolha por um modelo de planejamento estratégico mais colaborativo.

Os ganhos de um planejamento colaborativo

O planejamento estratégico colaborativo traz uma série de outros benefícios para as empresas que resolvem adotá-lo. Destacamos aqui alguns deles:

  1. Engajamento e convergência com o planejado:

Com participantes envolvidos no processo de criação e tomada de decisão, eles se sentem mais integrados à empresa de uma forma geral.

|A participação de diferentes áreas, o nível de cooperação, a convergência de objetivos e a autorresponsabilidade são aumentadas, pois beneficiam a implantação do plano, o alcance de resultados e fortalecem a cultura de uma organização e até de um setor.

2. Soluções mais criativas e assertivas:

Duas cabeças pensam melhor do que uma, várias cabeças pensarão melhor ainda, pois analisam os desafios de múltiplos pontos de vista.

Com isso, é possível formular medidas estratégicas ou táticas muito mais criativas, assertivas e efetivas para os objetivos porque endereçam suas várias facetas.

3.Fortalecimento da visão de negócio:

Considere que ter visão de negócios significa compreender como sua organização ou até seu setor opera, como as áreas se interrelacionam para gerar valor.

Planejar de forma participativa gera um intenso fluxo de troca de informações e de conhecimentos, pois propicia um alto nível de aprendizado sobre como a empresa funciona e para onde está indo.

Com esse conhecimento a organização sai ganhando, pois os colaboradores podem propor soluções mais pertinentes para problemas.

4.Otimização e agilidade no processo de planejamento:

Muitos pensam que, ao envolver muita gente, o processo de planejamento estratégico será mais demorado. Contudo o que acontece é o contrário, se bem conduzido.

E como todas as áreas interessadas já estão totalmente envolvidas com plano, conhecem as prioridades, os fatores chave de sucesso e os riscos, a implantação é otimizada muito mais rápida e fluida.

Planejando o caminho que se quer percorrer

Contudo, colocar todo mundo junto para fazer brainstorming sem um preparo prévio pode ser contraproducente na cocriação de um planejamento estratégico colaborativo.

Elencamos aqui algumas práticas que podem ajudar nessa missão:

1. Tenha claro o propósito da organização:

Todos devem saber onde se quer chegar para desenvolver um planejamento participativo assertivo. Toda a organização deve ter clareza sobre seu propósito, sonho ou dupla missão-visão, e não apenas a liderança.

Crenças e princípios também são norteadores importantes para compreender a filosofia do negócio e como aterrissar o propósito.

2. Alinhe os objetivos estratégicos:

Objetivos nos mantêm na linha do alcance de nossa razão maior. São as prioridades máximas do negócio, podendo ser anuais ou até mesmo exigir mais tempo para serem alcançados.

Devem ser definidos pela alta liderança e são os norteadores da jornada de planejamento estratégico, seja ela participativa ou não.

Ao cumpri-los, estamos cada vez mais próximos de alcançar o propósito, contudo se isso não parecer possível e você tiver certeza do propósito, reavalie seus objetivos.

3. Considere múltiplos pontos de vista:

Envolva outras áreas no planejamento quando for desdobrar os objetivos estratégicos que recebeu – áreas parceiras ou correlatas podem trazer novos insights para solução de desafios, aumentando inclusive a sinergia e a cooperação entre os times e até mesmo otimizar recursos.

Envolva sua equipe no planejamento das medidas estratégicas ou táticas que vão garantir o alcance tanto dos objetivos de área quanto dos estratégicos – isso gera comprometimento, pertencimento e alinhamento.

4. Garanta que todos tenham conhecimento real do negócio e do ambiente em que operam:

Compartilhe o conhecimento do negócio, não deixe somente para as áreas de marketing, vendas ou atendimento ao cliente.

Em suma, um plano forte é aquele em que todo mundo sabe para onde vai, contudo também porque está indo, qual sua porção de responsabilidade no caminho e os desafios que podem surgir.

Ouça clientes, stakeholders e/ou partes interessadas pois assim é possível gerar mais pontes do negócio para lidar com as diferentes opiniões e visões de mundo.

Está aberta a nova temporada de planejamento estratégico!

Bora cocriar e planejar futuros transformadores juntos?  

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